O MURO

O Juiz da Vara da Fazenda Pública de Lauro de Freitas revogou a liminar que impedia a derrubada do muro existente no final da rua Praia de Guadalupe. Um grupo de moradores do local acompanhando o pessoal da Amova foi conversar com o juiz a fim de esclarecer os fatos para ambas as partes. O juiz é novo em Lauro de Freitas como substituto da Dra. Zandra.

Colocando os fatos importantes em ordem cronológica:

1. O muro de demarcação do loteamento Vilas do Atlântico foi feito quando da implantação de Vilas para separar das áreas de preservação do loteamento Miragem na divisa com Vilas.

2. João Leão, então prefeito, doou através de decretos e leis 175.000 m2 de área de preservação do Miragem à construtora Girau (corrupção clara e evidente), que loteou o terreno e implantou o Jardim do Atlântico.

3. A construtora Girau abriu a chamada rua C ilegalmente, em área de preservação do Miragem, usando-a como argumento de venda dos lotes dizendo que teria acesso à Vilas.

4. A diretoria da Amom, sob a presidência de Miguel Polino, em conluio com a prefeitura, permitiu a instalação de variados. estabelecimentos em lotes residenciais, causando problemas de mobilidade no Miragem. (Note-se que Miguel Polino era também funcionário da prefeitura)

5. A rua C (ilegal, pois construída numa área de preservação ambiental) já tinha sido esquecida e voltou a ser lembrada, agora não mais como argumento de venda do Jardim do Atlântico, mas como solução de mobilidade para o Miragem. Que teve o fluxo de veículos aumentado em virtude da instalação dos mais diversos estabelecimentos comerciais em lotes residenciais.

Conclusão, de ilegalidade em ilegalidade, de corrupção em corrupção, nós é que vamos sofrer as consequências.

Seguem algumas fotos para melhor entendimento.

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